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domingo, 28 de outubro de 2012

Brioches


Essa receita não é tããããoooo saudável assim, pode ser comido em ocasiões especiais, pois contém bastante gordura. Mas é uma delícia, por isso resolvi compartilhar. Utilizei uma receita de massa de cuca:
1 e 1/3 copo de água (com 2 ovos dentro - orgânicos, de galinhas criadas soltas e tratadas a milho ou substitua os 2 ovos por 2 colheres de sopa de linhaça triturada)
2 colheres (sopa) de gordura de coco derretida
1 e 1/2 colher (chá) de sal marinho
1/2 colher (chá) noz moscada ralada na hora (é mais gostosa do que a comprada ralada pronta)
1/2 copo de açúcar
4 colheres (sopa) aveia em flocos finos
4 copos de farinha
2 colheres (chá) fermento
1 ovo batido para pincelar ou óleo vegetal
açúcar demerara para cobrir os brioches
gordura de coco
Misture bem a massa (ou coloque na máquina de pão - que foi o que eu fiz) e deixe crescer até dobrar de tamanho.
Aí abra a massa (eu dividi em 2 para ficar mais fácil de trabalhar) com um rolo de macarrão, e fui fatiando a gordura de coco por cima (fatias finas, ou pedacinhos se for se quebrando - quem me deu a receita, disse que usava margarina congelada, mas como não gosto muito de usar margarina {até já coloquei um post sobre isso} substitui por gordura de coco e ficou ótimo). Depois de ter coberto toda a superfície com a gordura de coco, enrolei como rocambole. Aí cortei em fatias, coloquei em uma forma untada com óleo vegetal, passei o ovo batido por cima (mas com óleo também dá certo, usei o ovo porque as galinhas da senhora que nos fornece têm colocado bastante agora), e polvilhei o açúcar demerara. Levei ao forno, e assou super rápido, uns 20 minutos em forno pré-aquecido.
Comi os primeiros ainda morninhos, ficaram divinos!!! Só não pode se empolgar e fazer sempre!

Arroz Colorido


Uma receita que de tão fácil, nem receita ao certo tem. Fui usando o que tinha na geladeira. Fritei uma cebola picada com um fio de óleo, acrescentei uma xícara de arroz, aí fui acrescentando: vagem picada, cenoura picada, acrescentei água fervento, sal, e quando estava mais perto do fim do cozimento, coloquei um tomate picado, cogumelos (usei paris) picados e temperinhos verdes (salsinha e cebolinha). Aí foi só esperar secar e pronto! Refeição completa!

Pão de fermentação natural


Há alguns anos já eu buscava uma receita de fermento natural para fazer pão. Quando eu era criança, minha mãe e avó tinham um fermento a base de batata, que eu até tentei fazer, mas sem o "começo" não deu certo.
Pesquisei na internet e não obtive sucesso também. Até que um dia uma senhora me falou para procurar na internet o termo "Levain". Aí sim, comecei a ver algumas alternativas. No site http://tudosac.blogspot.com.br/2010/09/levain.html eu achei uma receita de Levain. Na primeira tentativa não deu certo. Mas na segunda vez, fiz bem direitinho como dizia, e aí sim, deu certo. Levou quase uma semana para ficar pronto pela primeira vez. Mas  a partir daí sempre uso o mesmo fermento. Só que "alimentado". Cada vez que vou fazer pão, na noite anterior, "alimento" meu fermento: pego o que tinha guardado em um vidro na geladeira, coloco em uma bacia, e misturo um copo de água, meio copo de farinha de trigo integral e meio copo de farinha branca, e misturo bem. Tampo e deixo até o outro dia. Na manhã seguinte, guardo um pouco desta mistura em um vidro (com a tampa só colocada por cima, sem fechar a rosca, para poder entrar um arzinho) dentro da geladeira até a próxima vez que vou fazer pão.
Divido mais ou menos na metade, ou um pouco menos da metade para guardar. A parte que vou usar, eu descobri mais uma coisa: se quero um pão mais macio, acrescento uma batata (trituro no liquidificador com água e aveia em flocos) ou outro tubérculo (já usei inhame, cenoura e beterraba, que também ficou ótimo). Se o tubérculo, acaba ficando um pão bem mais duro (que também é gostoso, aí vai do seu gosto).
Normalmente faço assim: misturo o fermento com a mistura batida no liquidificador (não bater o fermento junto - eu bato uma batata, um copo de água e 3 colheres (sopa) de aveia em flocos), aí acrescento 1/4 de xícara de óleo, uma colher (chá) de sal, uma colher (sopa) de açúcar), as sementes que eu tiver em casa e estiver com vontade de misturar (gergelim, linhaça, girassol, chia....), e acrescento farinha integral até dar o ponto. No começo, eu fazia só com farinha branca, que o pão fica mais macio também. Mas a farinha integral é mais saudável também, então tenho dado preferência por usar só ela mesmo. Aí, depois de dar o ponto, deixo na bacia bem tampada (se tiver sol, até coloco no sol para crescer mais rápido), e deixo até depois do meio-dia. No comecinho da tarde, amasso novamente e coloco nas formas e deixo dentro de uma sacola plástica para ficar bem abafadinho. Se tiver sol, vai pro sol de novo. Senão, fica dentro de casa, mas cresce mais devagar. Lá pelo final da tarde vai estar crescido o suficiente para assar. Se estiver muito frio, vai ser mais difícil de crescer. Aí às vezes eu apelo para o que minha avó e mãe ensinaram: colocar uma forma com água fervendo embaixo da forma em que o pão que ajuda a crescer. Nos dias muito, muito frios mesmo, em que estou com fogo no fogão a lenha, aí coloco a forma com água fervendo em cima do fogão a lenha e a forma com o pão embrulhado na sacola plástica em cima (tem sempre que dar um espaço para o pão crescer, o plástico não pode ficar encostando no pão).
Esta é a receita do pão multigrãos que eu vendia há algum tempo atrás. Se quiser um pão integral normal sem as sementes, é só não colocar.
Como não tenho feito mais para vender, e por algum tempo não vou conseguir fazer, acho que é sempre bom a gente poder compartilhar conhecimento, pois como foi tão difícil para mim conseguir achar a receita para que me adequasse, pode ser que você também esteja a procura deste fermento e não esteja encontrando.
Abaixo vai a receita do site acima:

"Sou fascinado por massas (Pão, nhoquestalharim, bolo, etc.), aliás, não só fascinado, parece que meu corpo necessita de carboidrato, todos os dias. Minha predileção é pelos pães, de todos os tipos, mas principalmente pela casca grossa tipo italiano e o sourdough. Preparar alguns desses pães é como vinho, tem que ter paciência, pois a fermentação feita com fermentação natural é lenta, o que  deixando o pão muito mais aromático e de textura inigualável. Antes de postar aqui algumas receitas de pães vou começar pelo básico que é criar um Fermento Natural (Levain). Existem várias maneiras de se criar o levain, porém a mais simples é: 50g de farinha de trigo, 50g de farinha de trigo integral e 75g de água. Misture tudo num ramekin ou outro pote de vidro, cubra com um pano e ponha dentro do armário na cozinha e deixe fermentar por 2-3 dias. Ao aparecer bolhas na superfície comece a alimentá-lo, isso mesmo você estará criando um bichinho em casa, adicione na proporção de 50% de farinha de trigo, 50% de farinha de trigo integral e 100% de água, misture tudo e volta para o armário por mais 12 horas. Passadas às 12 horas bolhas devem estar aparecendo, então é hora de alimentar novamente, alguns dizem refrescar o levain. Depois de repetida por três vezes este processo o Levain deve estar firme com consistência de uma mousse (quase como uma esponja). Transferir para um pote com tampa e levá-lo para sua nova residência: a geladeira. O processo de alimentar o Levain agora será a cada 2-3 dias, para isso retire o levain da geladeira, alimente-o e deixa por 2 horas antes de retornar a geladeira. Sempre que for utilizar o levain para fazer pão, retire da geladeira, alimente-o e depois de 2 horas ele estará pronto para ser usado. Recomendasse sempre que alimentá-lo, fazer um pão ou então jogar um pouco do levain fora, senão você terá um monstro na geladeira depois de alguns meses. O levain se bem cuidado dura anos e com o tempo ele tornará os pães mais aromáticos e complexos."

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vídeo: Por que ser vegetariano?

Já vi vários vídeos falando sobre vegetarianismo sob a ótica dos maus-tratos animais. Este é um vídeo bem sensato que vale a pena dar uma olhada, pois fala sobre vários aspectos e é bem curtinho, um pouco mais de 6 minutos. Tire um tempinho e veja também:

Picadinho vegetariano para rechear sanduíches


Antes de me tornar vegetariana, eu fazia seguidamente um picadinho para comer com pão: presunto, queijo, tomate e pepino em conserva com maionese.
Resolvi fazer uma versão vegana que ficou muito boa: maionese caseira feita com leite de soja, cenoura ralada (da minha horta, por sinal), pepino em conserva, tofu picadinho, tomate picado, alguns cogumelos picados. Agora estava pensando, se colocasse umas azeitonas pretas picadas junto, também cairia muito bem.
Experimente!

Tofulete (ou omelete de tofu sem ovos)


Utilizei umas 2 fatias de tofu esmigalhado, coloquei na frigideira, um fio de óleo de linhaça, um pouco de sal e fui grelhando. Acrescentei cenoura ralada, tomate picado e temperos picados (salsa e cebolinha). Aí só deixei mais um pouco para dourar o tofu. Comi junto com pão. Ficou uma delícia. E sem ovos!!!

Empadinha com sardela vegetariana


Esta receita é bem simples, mas um pouco demorada, se você quiser usar o mesmo recheio que eu, pois a sardela precisa ser feita de um dia para o outro.
Recheio de Sardela: (retirado do livro Sabores Vegetarianos, de Ellen Vitorino)
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola grande
50 gr de extrato de tomate
2 pimentões vermelhos
sal a gosto
1 colher (chá) de pimenta calabresa (opcional, eu não usei)
1/2 xícara de proteína de soja texturizada (PVT) miúda seca
1 colher (chá) de alga Fucus *
2 dentes de alho picados (como o alho não me faz bem, não usei)

Fritar a cebola no azeite, acrescentar o extrato de tomate e fritar por 2 minutos sempre mexendo. Adicione os pimentões picados e frite por mais 2 minutos. Adicione 1 xícara de água e deixe cozinhar por alguns minutos. Incorpore a PVT e misture (eu coloquei a alga fucus neste momento, embora a receita original diz para acrescentar após o cozimento total). Deixe cozinhar por mais alguns minutos, retire do fogo e deixe esfriar. Pulse em um processador de alimentos para triturar, mas não completamente.Volte a mistura para a panela e cozinhe até obter uma mistura granulada e o azeite se separar do molho. Adicione a alga e o alho. Guarde em recipiente fechado na geladeira até o dia seguinte, para então usar.

Massa da empada (tenho esta receita por nome de empada três pingos):
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó
1 colher (chá) de sal
1 xícara de água
3 colheres (sopa) de aveia em flocos
1 xícara de óleo
3 ovos (orgânicos, de galinhas criadas soltas e tratadas com milho - se não conseguir substitua por 3 colheres de sopa de farinha de linhaça que normalmente dá certo também)

Bater tudo no liquidificador. Untar formas de muffins, colocar um pouco de massa, um pouco de recheio e mais um pouco de massa por cima.
Você pode usar várias coisas como recheio para esta empadinha, mas sempre que eu faço, me lembra da infância quando minha mãe fazia com sardinha. Como não como mais peixe, esta foi uma boa opção. A alga fucus dá um gosto de camarão para o molho. Mas você pode usar o que quiser.

*Eu já tinha esta receita fazia muito tempo, porém não a fazia por não conseguir achar a tal de alga fucus. Mas um dia, encontrei em uma loja de produtos naturais de Porto Alegre, junto com os chás. No mercado público eu já havia procurado, mas ninguém nem sequer conhecia, nem nos produtos para comida japonesa. Talvez seja mais usada como chá do que como condimento. Se você gosta do sabor de peixe, mas não quer mais comer animais, essa é uma boa sugestão. Substitui muito bem o peixe.


Romanesco


Meu primeiro romanesco. Quando comprei o pacotinho de sementes, não sabia direito o que era, mas resolvi comprar mesmo assim. Esse foi o primeiro que colhi. Sabor muito bom, lembra um brócolis um pouco mais suave. Comemos cru com maionese:

Eu sei que é meio difícil de encontrar isso para comprar, mas se tiver espaço e vontade, vale a pena plantar, porque é muito gostoso.
Abaixo, foto de mais um romanesco, ainda na terra, será nossa próxima colheita:


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lasanha vegetariana a bolonhesa


Um dia desses eu estava com pressa, e tinha essa massa fresca de lasanha, e resolvi usar. Tinha uma latinha de molho à bolonhesa vegetariano, este da foto abaixo:
Fiz uma camada com o molho, uma massa de lasanha, outra de molho, outra de massa, fiz uma cama com mandiokejo conforme a embalagem, massa, molho, massa e mandiokejo por cima e orégano por cima para polvilhar.
Levar ao forno até dourar a cobertura.
Muito bom!

Cuca (Streuselkuchen)


Quem me passou esta receita foi minha prima Joice, de Santa Rosa (RS). Mas, eu nunca consigo seguir uma receita que nunca experimentei ainda sem fazer alguma adaptação (até já avisei minha prima que faria isso). Minha versão é totalmente integral, para ficar mais saudável. A receita para a massa é a seguinte:
Ingredientes da Massa:
2 colheres de sopa de margarina (bem caprichadas) - eu usei gordura de coco;
1 xic. de açúcar refinado - eu usei açúcar demerara;
1 colher de sopa de açúcar de baunilha;
1 pitada de sal;
1 pitada de pimenta - não usei pimenta;
2 pitadas de noz-moscada;
3 ovos;
3 xic. de farinha - usei somente farinha de trigo integral;
1 colher de fermento em pó;
Leite até dar o ponto - usei leite de aveia (um copo de água e 3 colheres de sopa de aveia em flocos batida no liquidificador, eu usei sem coar mesmo);
Raspas de limão a gosto;


Aí é só misturar tudo como uma massa de bolo, colocar em uma forma untada. Fica uma massa mais pesada que bolo, é preciso ajudar com uma colher para espalhar bem pela forma.
Por cima eu coloquei ameixas amarelas picadas (temos um pé aqui em casa), mas você pode colocar o que quiser, goiabada, maçã, banana, ou até mesmo raspas de chocolate.... como aqui estamos com uma boa colheita destas ameixas, resolvi aproveitá-las.

Por cima você coloca a farofa, ou seja o streusel:
Ingredientes do Streusel:
1 1/2 xic. de farinha - usei a integral;
1 1/2 xic. de açúcar refinado - usei o demerara;
+/- 150g de manteiga derretida (morna) - usei gordura de coco derretida;

Aí mistura tudo com as mãos mesmo, para fazer uma farofa. E espalha por cima das frutas ou o recheio que você escolheu. 

Depois é só colocar no forno e assar (mais ou menos uma hora). Fica muuuuiiiiito bom!!! Experimente.

Pão de Mandiokejo


Peguei esta receita no facebook. O sabor fica um pouco mais azedinho que o pão de queijo tradicional. Mas  é uma opção para variar o cardápio. E ainda por cima é vegana, ou seja, sem nada de origem animal.
Misture em uma bacia grande:
2 xícaras de mandiokejo (apenas o pó, sem ser preparado)
1 e 1/2 xícara de polvilho azedo
1 xícara de polvilho doce
2 colheres (sopa) orégano (opcional - eu não coloquei porque meu povinho gosta de colocar geleia dentro dos pãezinhos)
3/4 xícara de óleo
2 xícaras de água (eu coloquei um pouco mais para dar o ponto)
Misturar bem, fazer bolar e assar.
OBS: rende bastante, essa foto eu tirei quando já tínhamos comido um bom tanto. Ainda congelei alguns para assar outro dia. E mais um detalhe, é um pão mais pesado, você come menos do que comeria o tradicional, ou seja, te enche mais.... mas mesmo assim uma delícia!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Há insetos no seu refrigente

No site http://vista-se.com.br/redesocial/ha-insetos-no-seu-refrigerante/ você consegue ver esta matéria completa. Tome muito cuidado pois não é só no refrigerante que os insetos estão presentes. Várias geleias, iogurtes, molhos.... podem ter este componente "natural" - natural até é, mas não quer dizer que seja saudável ou que seja certo do ponto de vista ético o que se faz....

"O que é cochonilha?

Cochonilha é um pigmento de vermelho intenso feito com Dactylopius Coccus, um inseto mexicano. São necessários cerca de 70.000 insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas deste corante. Bilhões de insetos são criados e destruídos todos os anos apenas para dar cor a biscoitos e leites de soja sabor morango, sorvetes de frutas vermelhas, etc. O Corante Cochonilha é utilizado também em tintas, corantes para roupas, cosméticos (xampus, batons, sombras). Seu consumo pode provocar reações alérgicas às pessoas.
Que produtos contém isso?
Seria ingênuo tentar listar aqui todos os produtos que contém esse corante, você precisa sempre ler as embalagens. Todos os produtos têm chance de ter cochonilha, especialmente os vermelhos como iogurtes, geléias ou bolachas e também os de tom marrom, como os de chocolate. Confira no site do Guaraná Antartica Açaí a lista de ingredientes do produto, clique aqui. Note que neste refrigerante há também o “corante  natural antocianina”. Este, ao contrário do ácido carmínico, é feito a partir de castas de frutas.
Mas isso é permitido?
Infelizmente, sim. Conforme descrito na resolução número 44, de 1977, a ANVISA considera o corante Carmim de Cochonilha como “corante de uso tolerado em alimentos e bebidas”.
Confirme em http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/44_77.htm.
Como ela vem descrita na embalagem?
- Corante natural vermelho 40;
INS 120;
- Corante Natural Carmim de Cochonilha;
- Corante Natural Ácido Carmínico;
- Em cosméticos, pode aparecer como CI 75470;
(entre outros).
Sim, Guaraná Antártica Açaí tem insetos.
Dê uma olhada e pense a respeito. Vale a pensa pensar no que você está consumindo."

Bem vinda ao mundo, pequenina

Gente, este texto tem rolado na internet, e não posso deixar de me sensibilizar com a situação, por isso vou postá-lo também. Infelizmente, é exatamente assim que acontece com as pobres galinhas. Por isso, quando posto uma receita, sempre coloco (quando há ovos na receita) que sejam orgânicos, de galinhas criadas soltas, tratadas a milho... pois estas tem uma qualidade de vida muito melhor. Também sei o quanto é difícil conseguir este tipo de produto. Aqui em Gramado, há alguns colonos que tem suas galinhas assim. Eu pessoalmente compro de uma senhorinha que passa toda sexta-feira aqui para vender (quando as galinhas têm botado, pois há épocas em que elas estão "de greve", ou seja, estão precisando descansar... é a natureza que é sábia sempre, e precisar respeitar este momento, deixando a pobrezinha ter este período de descanso, não consumindo neste período). Meio apoio total para quem não consome ovos ou consome apenas desta forma como mencionei. O resto, é puro sofrimento! Pronto, desabafei!!!


Você que acabou de nascer e teve o biquinho decepado. Deve estar doendo muito eu sei. É para que você não bique a si mesma e nem às tuas companheiras quando se sentir desesperada. E acredite: você vai se sentir desesperada!

Irá para uma cela agora, que quando crescer mal caberá teu corpo. Não conseguirá esticar as asas, se espreguiçar, saltar e muito menos andar. Jamais saberá o que é ciscar, fazer ninhos, se empoleirar...só sentirá o desejo latejando sem entender direito.

Nunca verá o sol ou sentirá a chuva. Muito menos saberá que existe noite e por isso nunca dormirá. Teus dias serão eternos, passará a vida sob lâmpadas que manterão tua vontade de comer sem parar. Comerá muito e por isso crescerá rápido e começará cedo a botar ovos. E botará ovos sem parar. Mas jamais os verá. Eles não serão teus. Com o tempo tuas pernas doerão muito, por não se movimentar. Talvez nasçam até feridas nas plantas dos pés, que cicatrizarão grudando teus pés nas grades.

Quando você estiver muito fraca e já não servir para botar ovos, como uma máquina eficaz, estará perto enfim o fim do teu sofrimento. Você que só nasceu para sofrer, que mesmo sendo capaz de sentir alegria, não terá tido um só momento dela, terá enfim descanso... Cortarão teu pescoço e com sorte morrerá de uma vez e não sentirá ainda o último requinte num tanque de água fervente.

E teu corpo tão triste e tao sofrido será alimento de quem pagou por cada minuto de teu castigo. E eu, do alto da minha impotência, só posso te dizer agora e na hora de tua morte: NÃO POR MINHA CAUSA!

Fonte - Texto: Leide Fuzeto Gameiro - Foto: Santuario Wings of Heart

Pare de financiar esse tipo de crueldade... Saiba mais sobre o veganismo.
Você tem escolha, torne-se vegano!

Assista:
Atave - A Avicultura Escancarada
Terráqueos
Farm to Fridge - A verdade por trás da produção de carne
A Carne é Fraca

Leia: Por trás da dúzia de ovos na porta da sua geladeira

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Minha plantação de aspargos


Fazem umas 3 semanas que comprei umas mudas de aspargos. Há algum tempo atrás eu consegui sementes pela internet, plantei mas não deu muito certo. Com as mudas a coisa vai beeeem mais rápido. O difícil é conseguir por aqui (eu consegui em Caxias por indicação de minha amiga Rita, da Demetra Orgânicos). No mesmo dia em que comprei eu os plantei. Na minha parte nova da horta, uma terra ainda virgem, bem fofa. E esta semana vou olhar e o que eu vejo? Aspargos já nascendo. Para quem não sabe, no primeiro ano não se pode colhê-los. Mas só o apreciar de que eles estão vindo, e que gostaram da terra dá uma alegria imensa.... ainda mais sabendo que daqui a um ano poderei começar a colheita de algo que normalmente não se acha por aqui, mas que com nosso clima se adaptaria super bem... uma delícia ainda pouco explorada no Brasil....

Canola, a planta que Deus não criou

Eu já conhecia estas informações, mas recebi esta semana um email falando sobre isso novamente, e por isso acho importante compartilhar. Pode até não ser tudo verdade, mas com o mundo tão cheio de transgênicos e tantas coisas nos fazendo mal, que sempre prefiro utilizar o que Deus criou, o que a natureza nos fornece naturalmente, sem manipulação. Coloco o texto abaixo, na íntegra, como o recebi. Leia, e pelo menos pense a respeito.

"A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva. Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas encicoplédias (Comptons e Encarta de 96)? Vejam só: canola é novo nome da Colza. Colza? Novo nome? O que é isto afinal?
Bem, a Colza é uma planta da família das mostardas. É a mesma planta que foi a fonte de produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível na Guerra Mundial. O óleo de colza é utilizado como substrato de óleo lubrificante, sabões e combustível, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico que contém. Tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos. No entanto, no ocidente o objetivo era se produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e omega-3.
O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Aí entram em cena empresas de "ótimas intenções", como a Monsanto, que produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian oil - ou óleo canadense). Isso mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim. Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, por que não informar tudo a respeito? O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é muito facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans (igual problema das margarinas), relacionadas a graves doenças, incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E, antioxidante natural. humano, e este Alimentos feitos com canola emboloram mais rapidamente. As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada, continuam sendo tóxicas para consumo a ação tóxica é cumulativa.
Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo à inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar das mega empresas de biotecnologia. Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis, mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local.
Aqui e lá tudo funciona meio parecido. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$50 milhões do governo Canadense para que o FDA órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos. Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom-senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.
Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informação, que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno. A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz! José Carlos Brasil Peixoto - médico. Na Internet: sobre a ação nos Estados Unidos contra a Monsanto: www.centerfoodsafety.org
ou www..gefa.org
Sobre o relato de americano estudioso indignado sobre a verdade da canola: www.tetrahedron.org (The truth about canola oil).
O site www.shirleys-wellness-cafe.com/canola.htm é mais rico em dados e bem atual (obs.: sites em inglês). Mas há inúmeros outros a respeito." 

Docinho de Banana


Este é um docinho bem fácil de fazer, só precisa ter um pouco de paciência para cozinhar. Piquei grosseiramente mais ou menos 500 gr de bananas bem maduras (já quase passando do ponto), com 1 copo e meio de açúcar (usei cristal), e cozinhei até ter ponto (mais ou menos como brigadeiro). Vai uns 40 minutos, e precisa ficar mexendo sempre para não grudar no fundo. Aí deixei esfriar de um dia para o outro e enrolei e passei no açúcar de confeiteiro. Simples assim! Mas fica tão gostoso e é fruta!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Farofa vegetariana


Bem rapidinha e fácil de fazer. O que mais demora é o tempo de picar os ingredientes.
Dourei 1 cebola picada em óleo. Aí acrescentei cenoura ralada, brócolis picado, sal, farinha de mandioca grossa não torrada (mas acho que com qualquer farinha de mandioca dá certo), e salsa e cebolinha. Se quiser uma farofa mais úmida, coloque mais óleo - ele entra como substituto do bacon em uma farofa tradicional, bem mais saudável com certeza.

Arroz Verde


Eu sei que a foto não é boa, mas não sei porque minha máquina fez isso. Mas ou era isso ou nada.... então, achei melhor colocar assim mesmo....
Neste meu arroz, iniciei o cozimento como um arroz normal, porém com menos água. Enquanto cozinhava, coloquei no liquidificador folhas de couve e folhas de cenoura com água fervente. Esta água, despejei sobre o arroz. Quando estava quase pronto, coloquei uma lata de ervilhas  e misturei bem. Ficou bem saboroso e verdinho.

Saladinha tomate e pepino


Saladinha bem simples, mas o "tchan" foi o gergelim perto salpicado por cima. Dá um sabor especial. Apenas cortei tomates e pepinos descascados (do tipo para conserva), um pouco de sal marinho e polvilhei as sementes de gergelim preto por cima! Experimente!
Abaixo, mais uma opção desta salada:


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cheese cake de tofu (ou tofucake) - vegana e sem lactose


Quem comeu aprovou! E para alguns nem falei que era de tofu e comeram numa boa!!!
Fiz assim: para a base triturei um pacote de biscoito tipo maisena ou maria e acrescentei 4 colheres de sopa de óleo de coco derretido. Misturei bem e ficou uma farofa, que coloquei no fundo de uma forma de fundo removível e apertei bem.
Para o recheio:
300 gr tofu triturados
1 xícara de açúcar demerara
1/2 xícara de leite de soja
1 caixa de creme de soja (eu usei aquele caseiro que já postei aqui, mas fiz 1/5 da receita e usei - foram uns 100gr de tofu, 20ml de óleo e 20 ml de água bem batidos no liquidificador)
3 colheres de sopa de amido de milho
1 colher (sopa) polvilho azedo
1/3 xícara de suco de limão
Bati tudo bem batido no liquidificador e despejei por cima da base. Levei ao forno para assar por 20-25 minutos e deixei lá dentro até esfriar.
Para a cobertura, coloquei uma geléia de amoras que eu mesma fiz só para a tofucake (mais ou menos uns 3 copos de amoras trituradas e 1 xícara de açúcar cozidos até ponto de geléia).
Depois de frio, despejei a geleia por cima da cake e coloquei na geladeira. Aí é só comer:


Wrap de Rap10


Claro, eu sei que está aberto. Mas depois você dá uma enroladinha para ficar como um cone e aí come. Esta saladinha foi meu marido quem fez pra mim, aí coloquei dentro de um rap10 levemente esquentado em uma frigideira antiaderente sem óleo mesmo, coloquei no prato, a salada por cima e enrolei. Se eu fechasse, vocês não iam conseguiam ver por dentro, hehehe....
Mas na salada foi: repolho picadinho, tomate cereja, pepino em conserva, azeitonas pretas picadas, cogumelos paris frescos picados e um pouco de milho em conserva. Não coloquei nem maionese nem creme de tofu, só assim mesmo. Pois como tinha várias coisas em conserva já estavam com sabor bem acentuado. Ficou bem gostoso. Fica aí a ideia!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Pavê de abacaxi


Desculpem a foto, mas quando lembrei de tirar, já era o segundo pedaço e o prato já estava sujo, e ainda por cima, meu pedaço deu uma desmanchada na hora de servir. Mas mesmo assim, vale pois a receita é boa por demais!
Fiz assim:
Em uma panela, coloquei 500 ml de leite de soja, 200ml de leite de coco, 1 xícara de açúcar, 3 colheres (sopa) de amido de milho e cozinhei até engrossar.
Piquei um abacaxi inteiro em pedacinhos.
Em uma travessa de vidro, coloquei uma camada do creme, uma camada de bolachas tipo maria (ou maisena - não precisa molhar nem em água, nem café nem nada, pois fiz com o creme ainda quente que faz a bolacha amolecer sozinha), uma camada de abacaxi picado, uma de creme, uma de bolachas e uma de abacaxi.
Para cobertura derreti uma barra de chocolate amargo e misturei com uma caixinha de creme de soja.
Aí foi só esperar algumas horas e comemos de sobremesa.
Fiz esta receita para comermos de sobremesa na casa de minha prima Joice, em passeio a Santa Rosa. Acho que todos gostaram, pois todos comeram, e recebi alguns elogios!

sábado, 6 de outubro de 2012

Tortilhas Diferentes


Pois é, vi essa ideia na internet, só que não sei mais aonde. Mas resolvi fazer. Usei aquelas tortilhas conhecidas por Rap10, dei esta enroladinha e coloquei nesta forma de bolinhos, recheei com cogumelos picados, tomate, mandiokejo preparado conforme a embalagem e orégano. Foi ao forno por uns 15 minutos e estava pronto. Bem crocante!

Cupcake

Não sei bem a diferença entre muffins e cupcake, mas prefiro diferenciar os com cobertura um pouco mais elaborada como cupcake. Fiz estes para dar de lembrancinha aos coleguinhas do meu filho no seu aniversário:

A receita é a mesma que postei alguns dias atrás do muffin de mirtilos (http://gramadomaissaudavel.blogspot.com.br/2012/09/blog-post_27.html) , porém no lugar dos mirtilos, coloquei amorinhas e como cobertura usei chocolate amargo derretido e algumas estrelinhas de açúcar. Depois de frio, o chocolate endurece. Fica bem gostoso! Experimente.

Muffins de morango


Peguei esta receita do site www.menuvegano.com.br . Pensa numa coisa boa!!!! Só tem um detalhe: é melhor comer no mesmo dia em que fez, porque como vai morangos na massa, e assa, ele desmancha por causa do calor e se deixar de um dia para o outro pode azedar. Mas é muuuuuito gostoso!
Ingredientes:
1 copo de farinha de trigo
1/2 copo açúcar
1 copo morangos picados
2 colheres (sopa) óleo de coco
2 gotas essência de baunilha
1 pitada de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) fermento em pó
1 pitada de sal
1/2 copo de leite vegetal morno (eu usei um pouco mais para a massa ficar mais leve)
Açúcar de confeiteiro para polvilhar em cima depois de assado
Essa receita rendeu 12 bolinhos. E detalhe: é vegana, não vai nada de origem animal, nem ovos! E dá super certo!!!

Não deu água na boca?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cachorro-quente vegetariano


E você achou que vegetarianos só comiam salada, né? Pois é, existe salsicha vegetal.... muito mais saudável que a salsicha animal (que para quem não sabe é feita com os restos dos ossos e gordura dos animais, nada saudável - é só dar uma breve procurada na internet que você descobre isso). O resto é tudo igual. Pãozinho (cuidado que os pães mais adocicados normalmente levam leite, ovos, manteiga, nata.... veja bem os ingredientes para não comer o que não quer), maionese, mostarda, molho, milho, ervilhas e batata palha.
Até quem não é vegetariano, normalmente gosta mais da salsicha vegetal que da animal (eu conheço duas marcas, uma em latinha e a outra congelada, que tem um leve sabor defumado). Experimente!

Docinho de Coco sem condensado


Mais uma da série aniversário sem lactose e mais saudável. Este é bem fácil de fazer, mas precisa também de paciência, assim como o brigadeiro sem condensado.
Usei 1 copo de leite de coco e 1/2 copo de açúcar e deixei cozinhando. Fiz uma receita no fogão a lenha (levou uma hora mais ou menos) e outra no fogão a gás (uns 20 minutos). Ele fica em uma consistência de puxa, querendo caramelizar. Depois de frio, não consegui enrolar com a mão, pois fica bem "puxendo", mas com 2 colheres foi bem fácil moldar. Aí passei no coco ralado e coloquei nas forminhas. Depois de ter descoberto este detalhe de como moldar, aí foi mais fácil. Fica bem o saber do coco mesmo. Mas não pesado como os branquinhos (aqui no sul ou beijinhos) com leite condensado de vaca.
Pelo menos você não estará ingerindo nada de leite. Um docinho vegano!

Torta de aniversário


Fiz esta torta para o aniversário do meu filho. Vi a ideia desta decoração na internet há algum tempo atrás. Fiz a receita da massa com os seguintes ingredientes (é a mesma receita do post Dona Ancila):
1 xícara de água
3 colheres (sopa) aveia em flocos
3 ovos (orgânicos, de galinhas criadas soltas, tratadas a milho...)
4 colheres (sopa) gordura de coco ou óleo de coco
2 xícaras de açúcar
1/2 xícara cacau em pó ou um pouco mais se for chocolate em pó
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó
Bater tudo no liquidificador e levar ao forno por uns 40 minutos.

Depois de assado e frio, dividi o bolo em 3 pedaços (para poder colocar 2 recheios).
Na parte bem de baixo recheei com doce de leite de soja (comprado em latinhas). O outro recheio eu fiz com 250 gr de coco congelado (fresco não desidratado) e 1 xícara de açúcar (deixei ferver até praticamente secar).
A cada camada fui molhando com leite de soja para a torta ficar mais úmida.
Para grudar a cobertura, derreti chocolate amargo (usei da Arcor), 1/2 barra mais ou menos (derretida em banho maria ou no microondas) com 1/2 caixinha de creme de leite de soja. Espalhei sobre a torta já recheada.
Aí fui grudando os "bis" por fora (se não quiser usar o tradicional, que contém lactose, já existe estes mesmo de soja, que são deliciosos por sinal), fiz uma camadinha pela parte de fora com estrelas de açúcar e a camada interna com confeitos de chocolate (estes eu não achei sem lactose, mas acredito que deve existir também, ou também pode-se deixar tudo com estrelinhas de açúcar).
Sei que é doce e tudo, mas uma vez por aniversário pode. O que não pode é comer todo dia.
Viu, vegetarianos também comem torta....

Brigadeiro sem condensado (sem lactose)


Fiz esta receita para o aniversário do meu filho, e fiz também o tradicional com leite condensado. Acreditem ou não, o de soja saiu mais que o tradicional. Mesmo quem não está acostumado com a soja, amou o doce.
Para uma quantidade pequena, utilize o seguinte:
1 copo (300 ml) leite vegetal (usei o de soja neste caso, mas acredito que com outros leites vegetais também dê certo)
3 colheres (sopa) óleo de coco ou gordura de coco (poderia ser margarina, mas prefiro não usar)
4 colheres (sopa) açúcar
2 colheres (sopa) cacau em pó
Misturar tudo na panela, cozinhe até dar ponto (vai levar pelo menos 20 minutos).
Na segunda vez que eu fiz, usei 1 litro de leite e cozinhei em fogão a lenha, aí levou umas 3 horas ou um pouco mais. Rendeu 75 docinhos. Ficou muito bom, valeu muito a pena. Sem lactose. Sem crueldade. Sem nada de origem animal - vegan.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brownie funcional sem glúten


Receita extremamente funcional (seu intestino vai agradecer), e ainda por cima sem glúten.
Ingredientes:
2 xícaras de farinha de arroz
2 xícaras de leite de soja ou de arroz aquecido
2 ovos caipiras (de preferência orgânicos, de galinhas criadas soltas, tratadas a milho)
1/2 xícara de óleo
1 xícara de cacau em pó
1 xícara de farinha de chia ou linhaça (eu fiz uma mistura das 2 para não ficar muito caro)
1 e 1/2 xícara de açúcar demerara
1 colher (sobremesa) fermento em pó
Bata no liquidificador a farinha de arroz com o leite de soja até ficar cremoso.
Acrescentar os ovos, o óleo e bater novamente. Despejar em uma vasilha já com os ingredientes secos: cacau, farinha de chia e açúcar. Misturar bem até ficar cremoso. Colocar o fermento e misturar.
Despejar em uma forma untada e colocar por cima amêndoas, nozes e castanhas quebradas.
Levar para assar em forno médio por 40 minutos e pronto. Ficou muuuuito bom!!!!

Patê de aspargos e pistache


Super delicioso esse patê!
Usei meio tofu que eu tinha em casa, 1/2 xícara de leite de soja (para uso culinário, sem açúcar) e 1/2 pacote de creme de aspargos. Misturei tudo no processador. Levei ao fogo para cozinhar até engrossar um pouco. Deixei esfriar e depois de frio acrescentei aproximadamente 2 colheres (sopa) de pistaches picados grosseiramente com a faca (os que eu tinha eram salgados, mas se achar sem sal talvez seja até melhor). Mas ficou muito gostoso mesmo. Até as crianças só queriam comer pão com o patê.

Chá de manjericão e hortelã


Este meu chá que tirei a foto está com a cor mais escura pois adocei com açúcar mascavo. É um chá que vai muito bem após as refeições.  Coloquei umas 4 folhas de manjericão e umas 6 folhas de hortelã em mais ou menos 500 ml de água. Fervi e pronto. Diferente mas bem gostoso!

Saladinha de cogumelos


Vi essa ideia em uma revistinha para crianças. Os meus amaram! A base é feita com ovos de codorna (se quiser deixar a receita vegana, substitua por palmito que dará bases até mais firmes que os ovos),  o chapeuzinho dos cogumelos são meio tomate cereja, gotinhas de maionese por cima. A "grama" são brotos de trevo (pode usar qualquer coisa, brotos de alfafa, ou mesmo salada verde, alface, rúcula....), e as flores são cenouras levemente cozidas e cortadas com cortador de florzinha.
Vai dizer que não ficou legal????